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Live & Love - Restart

Sou doente renal... mas não me sinto nada assim!!! Este é o espelho da minha vida e da minha alma... Desistir, NUNCA!!!

Live & Love - Restart

04
Mai22

Regresso ao meu Eu!!

Live and Love

7 meses e 4 dias de Transplante e cada vez me sinto melhor e com mais energia.

Após este último episódio menos feliz, em que estive "lá em baixo", finalmente sinto que estou a voltar a ser Eu. Nunca deixei de acreditar que iria recuperar e ficar bem. Não só estou bem, como estou excelente.

Acreditando sempre que a nossa mente comanda o nosso corpo, tenho aproveitado para trabalhar o meu interior, de forma a crer que isto é o início da minha cura, mesmo que todos continuem a dizer que a minha doença, por ser crónica, não tem cura. Acredito que tudo é possível, e que este transplante seja a minha recuperação para sempre neste meu renascimento.

Não sinto que tenho uma vida nova, pois continuo a ser Eu, mas sinto que tenho uma vida melhor, aprendendo a cuidar de mim com Amor, renovando as minhas atitudes, tornando-me num ser melhor.

Tenho aproveitado para ler vários livros e textos que apresentam histórias reais fantásticas, que mostram que somos nós que comandamos a vida, que todas as nossoas ações e pensamentos têm consequências. Se tivermos boas ações e pensamentos de gratidão, de visualização sobre o nosso propósito de vida e aquilo que realmente nos faz bem e o que pretendemos, sem dúvida que as consequências serão sempre positivas, mesmo demorem a chegar. Claro que esta minha teoria não apareceu agora, mas já vem de há anos, aproveitando mais nestas pausas para continuar a estudar e a ativar todos estes conceitos em que acredito mesmo muito.

Creio também, que mesmo trabalhando desta forma, haverão sempre fases menos positivas em que o segredo é saber aceitar, saber como agir e tirar partido e aprendizagem. 

Tudo o que me aconteceu de menos bom e todas as pessoas que passaram na minha vida, trazendo-me situações desagradáveis, há sempre que tentar saber o porquê e aceitar, porque tudo isso é o que tem de acontecer, permitindo-nos assim crescer e evoluir como seres.

Só há uma situação que talvez nunca conseguisse aceitar que acontecesse, mas disso quero apenas não me lembrar.

Sei que a minha doença, a qual já estou curada, trouxe-me a maior lição: "Nada é garantido na Vida!". O que hoje é certo, amanhã poderá não ser, e que devemos trabalhar a nossa essência para aceitar e aprender. E é assim até ao fim da linha.

Relativamente a leitura, para além do Guia Prático Anual "Almanaque Espiritual" que a minha filha me ofereceu, ainda li "Como criar um novo Eu" do Dr. Joe Dispenza e estou a acabar "Dentro da loja mágica" de Dr. James R. Doty. Quem conhece estes livros, sabe do que falo. Futuramente pretendo ler de novo algumas obras que tenho já há muitos anos, dentro do mesmo tema.

Para além da leitura, tenho assistido a alguns Podcasts ou lives sobre desenvolvimento pessoal, auto conhecimento, poder da mente... tais como Gaya Talks, Kológica...

Neste momento ainda estou em casa, diminuiram a medicação, deixei de fazer as medições diárias de peso, temperatura, tensão arterial e urina, fazendo-o apenas algumas vezes por mês. Tenho sentido um enorme apetite, principalmente comida que não me faria bem, controlando-me bastante para não cometer erros excessivos. Sendo assim tenho bastante cuidado com a alimentação, baseada em vegetais, comendo proteina animal apenas 2 ou 3 vezes por semana. O que não consigo nem quero controlar é o consumo de pão branco, chegando a comer 2 a 3 pães por dia. 

Tenho feito caminhadas e algum exercício físico em casa, não exagerando nos pesos e no esforço abdominal.

Acho mesmo que há muito não me sentia tão bem, interior e exteriormente.

Grata à Vida!

 

 

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Primeiro mergulho numa piscina, desde setembro de 2014!

Silvia

30
Dez21

Pós Transplante em casa

Live and Love

Faz exatamente hoje 3 meses de transplante e estou tão feliz!

Pós transplante.jpg

 

Cheguei a casa no dia 11 de outubro, 12 dias após internamento e 11 dias após o transplante. Estava desejosa de estar no meu ambiente e principalmente com os meus, no meu espaço, no meu lar.

A Paz e a Serenidade que a minha casa traz, dá-me uma maior motivação para a recuperação. Tomar um banho na minha banheira e dormir na minha cama após tanto tempo e sem a máquina da diálise a funcionar, trouxe-me uma maior tranquilidade e felicidade que me leva a pensar e a acreditar que vou conseguir superar tudo, que a minha recuperação e a volta às rotinas serão mais rápidas do que esperava.

Os primeiros dias em casa foram apenas de repouso, pois ainda estava muito frágil relativamente à sutura e ao sistema imunitário, tendo que ter muita cautela para não correr riscos desnecessários. Dediquei-me ao sofá a ver séries, televisão, escrever... Apesar de muito repouso, fiz sempre questão de cozinhar sempre as refeições, uma forma de me tornar mais útil e ativa. 

No primeiro mês não estive com mais ninguém sem ser os de casa, mas sempre acompanhada da máscara e sem contacto físico. Ao longo do tempo fui tirando a máscara e depois vieram os abraços e os beijos de que tantas saudades tinha. 

Não saia de casa sem ser para ir ao hospital para as análises e consultas, ao início duas vezes por semana e depois uma vez apenas.

Após este primeiro mês iniciei as minhas caminhadas, no início apenas aqui na rua, num pequeno percurso, pois ainda ia com alguma insegurança. Depois comecei por fazer caminhadas um pouco maiores ao longo da praia, no percurso que fosse mais confortável. Ia sempre escutando o meu corpo e fazia exatamente o que ele me dizia, sem forçar.

Comecei também por fazer pequenas compras no supermercado do bairro, tendo assim a necessidade de tornar-me cada vez mais ativa, dentro dos limites que o meu corpo transmitia e descansando sempre que necessitava.

As rotinas da medicação e das medições (diurese, tensão arterial, temperatura e peso) também estão sempre privilegiadas no meu dia a dia, cumprindo os horários com rigor, sendo assim crucial para a minha recuperação e a não rejeição do rim.

A alimentação é um factor principal para o bem estar físico e mental, tendo assim muito cuidado com as refeições e com os alimentos que consumo.

Tenho tido bastante tempo também para trabalhar a minha pessoa, para refletir sobre a minha vida e objetivos pessoais, assistindo a lives ou lendo sobre auto conhecimento e desenvolvimento pessoal, com o objetivo de que o presente e futuro me permita viver com menos ansiedade e mais tranquilidade, mesmo em situações mais difíceis. Aprender a aceitar não é um caminho fácil, pois requer muito controlo, capacidade de gestão de emoções e auto conhecimento, focando nos meus objetivos e potencialidades, mas é um início e uma grande vontade de viver uma vida mais feliz, em paz e serenidade, deixando para trás tudo o que não me faz bem. É um trabalho de uma vida, de todos os dias, pois acredito que todas as doenças físicas estão associadas às nossas emoções.

Gratidão!!

Silvia

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